Bar Tejo 1
Boa noite S.Nicolau dos telhados de Alfama,
Até já águas turvas com reflexos seus,
São seus os meus trilhos e a luz, e morre o fado,
Agora sempre, agora aqui somos Deuses Ateus,
Invoca-se o outrora em versos santénicos
E recordo agora com saudade os calhamaços que eu lia,
Pó paira à brisa da desfolha da Bíblia…
E morre o abade, sepultura diária,
Assassino-me do hoje todos os dias,
Mas hoje deixo isso para amanhã,
Este vale a pena arrastar no tempo
E prová-lo logo pela manhã, cálice inspirador,
Merda do fado…anseio o hoje do amanhã,
Espera…estupidez…belo ritmo!
Serão as ondas do Tejo?
Penetra-se de maresia,
Mas será sempre o Tejo,
O de ontem, de hoje
E do amanhã,
Talvez também o do bar,
O Tejo
:::samantar mohi:::
28/10/2006
Até já águas turvas com reflexos seus,
São seus os meus trilhos e a luz, e morre o fado,
Agora sempre, agora aqui somos Deuses Ateus,
Invoca-se o outrora em versos santénicos
E recordo agora com saudade os calhamaços que eu lia,
Pó paira à brisa da desfolha da Bíblia…
E morre o abade, sepultura diária,
Assassino-me do hoje todos os dias,
Mas hoje deixo isso para amanhã,
Este vale a pena arrastar no tempo
E prová-lo logo pela manhã, cálice inspirador,
Merda do fado…anseio o hoje do amanhã,
Espera…estupidez…belo ritmo!
Serão as ondas do Tejo?
Penetra-se de maresia,
Mas será sempre o Tejo,
O de ontem, de hoje
E do amanhã,
Talvez também o do bar,
O Tejo
:::samantar mohi:::
28/10/2006