(In)vaginação
Já é tão turva
A minha invaginação da mudez
Com que a noite me geme ao ouvido,
É um deleite da mais gostosa insipidez
Que me abre a cegueira para os olhos
Refundidos na vã profundeza
Da desmistificada tala negra
Que absorve o auge da luminescência
Reflectindo para um dos quaisquer sóis
A atenção do pescador
Com que lanço os anzóis
Ao mar das existências…
(mas que é da minha existência?)
:::samantar mohi:::
09 / 06 / 2006
A minha invaginação da mudez
Com que a noite me geme ao ouvido,
É um deleite da mais gostosa insipidez
Que me abre a cegueira para os olhos
Refundidos na vã profundeza
Da desmistificada tala negra
Que absorve o auge da luminescência
Reflectindo para um dos quaisquer sóis
A atenção do pescador
Com que lanço os anzóis
Ao mar das existências…
(mas que é da minha existência?)
:::samantar mohi:::
09 / 06 / 2006