Meros Zumbidos...Meros Alaridos
Sim!
Não passam de meros zumbidos
Ecoando-se-me nos ouvidos
Rezingando contra um estar sonolento
Em que me abraço num deleite enternecido
Por um labiríntico imaginar de lençóis ao vento
Embrulhando-me na repulsão dos anzóis
Disparados sobre movediço desleixamento
Em que me elevo contra intermitentes faróis
Que me cegam no tomar do caminho da luz
Que nada ilumina…oculta-me a cruz
Que se faz pesar no arrastar desta sina
Anestesiada por fugidios lançar de passos
Por vielas duma imaginação que se invagina
Num fugaz casulo de libertinos espaços
Impenetráveis aos demais gritares de sinos
Que nem pouco ressoam nos lagares do ventre
Em que me embebedo da germinação incapaz
De fustigar a brancura duma paz vigente
No abismo duma mente sugada por linhas
Perturbadoras dum engolir de rotinas
Crivadas de espinhas ancoradas
À névoa enraizada nestas sete colinas,
Tão densa como impenetrável ao raiar do tempo
Que se acomoda ao manjar de passadas estagnadas
Como se pela primeira vez apreciasse o momento…
Mas que momento mais vazio e repleto de sentimento
Que antes de apercebido já caiu em esquecimento…
Sim!
Não passou dum mero alarido
Baralhando-se-me os sentidos…
Não passam de meros zumbidos
Ecoando-se-me nos ouvidos
Rezingando contra um estar sonolento
Em que me abraço num deleite enternecido
Por um labiríntico imaginar de lençóis ao vento
Embrulhando-me na repulsão dos anzóis
Disparados sobre movediço desleixamento
Em que me elevo contra intermitentes faróis
Que me cegam no tomar do caminho da luz
Que nada ilumina…oculta-me a cruz
Que se faz pesar no arrastar desta sina
Anestesiada por fugidios lançar de passos
Por vielas duma imaginação que se invagina
Num fugaz casulo de libertinos espaços
Impenetráveis aos demais gritares de sinos
Que nem pouco ressoam nos lagares do ventre
Em que me embebedo da germinação incapaz
De fustigar a brancura duma paz vigente
No abismo duma mente sugada por linhas
Perturbadoras dum engolir de rotinas
Crivadas de espinhas ancoradas
À névoa enraizada nestas sete colinas,
Tão densa como impenetrável ao raiar do tempo
Que se acomoda ao manjar de passadas estagnadas
Como se pela primeira vez apreciasse o momento…
Mas que momento mais vazio e repleto de sentimento
Que antes de apercebido já caiu em esquecimento…
Sim!
Não passou dum mero alarido
Baralhando-se-me os sentidos…
:::Samantar Mohi:::
12 / 05 / 2006
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